A maioria dos católicos tem o costume de andar com objetos religiosos dentro, e até fora dos carros. Uma forma de demonstrar a fé, a devoção e estar sempre protegido pelo Pai Eterno. Este foi um dos destaques do Programa Pai Eterno desta quinta-feira, 23, no quadro Você Sabia?.
Muitas pessoas colocam terços, rosários e até escapulários dentro do carro, geralmente pendurados no retrovisor. Outras, preferem colocar algum tipo de adesivo no veículo.
Por meio desses objetos de devoção, motoristas e passageiros se sentem abençoados. Esses adereços são, também, uma forma de testemunhar a fé. Para alguns, o uso do terço no retrovisor é uma tradição de família. “É a nossa fé e o terço sempre nos acompanha, no carro ou no bolso. Tradição de família”, explica o devoto José Antônio Ferreira, de São João del Rei (MG).
Os artigos religiosos normalmente estão presentes na vida dos cristãos. Uma maneira de manifestar a fé e a devoção. “O terço é a vida de Jesus em si e é um símbolo de proteção”, diz a devota Rita Ferreira da Silva, de Goiânia (GO).
Durantes as missas, milhares de devotos levam documentos e chaves dos carros para serem abençoados. Mas objetos de devoção, como o terço, também podem ser levados para receber a bênção do padre. O Missionário Redentorista Pe. Idemar Costa, explica esse momento: “Abençoar é de fato dizer ‘eu acolho este objeto como algo simbólico deste amor de Deus para minha vida’”.
Andar com o terço e a imagem de Nossa Senhora é um costume do Antônio Caetano de Amorim, de Aparecida de Goiânia (GO), e ele atribui a isso o fato de ter saído ileso de um acidente: “Em uma estrada de chão, eu e minha esposa estávamos em uma curva. Decidimos sair do carro e andar, nos afastando do local. De repente, a caminhonete capotou e o para-brisa desapareceu e, nas mãos da minha esposa, a imagem de Nossa Senhora. Não tivemos nada”.
“Todo objeto, seja ele de uso pessoal, que tenha a expressão de Nossa Senhora, do próprio Cristo, é sinal de que a pessoa está buscando, procurando a presença de Deus para sua vida, em todos os momentos”, conclui Pe. Idemar.
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